terça-feira, agosto 28, 2007

10 de Agosto de 2007

Guimarães, 7 de Agosto

O pós. Depois das Gualterianas, ainda há Guimarães. Ou quase. A cidade das duas caras, também deve ser por isto.

Até à realização da Marcha é uma cidade. No dia seguinte, transfigura-se. Desertifica-se. Esvazia-se. Como diz, mais ou menos, o músico, ainda ontem estava aí e agora já estou cá.

Não fossem os emigrantes, e o colorido diferente que trazem à cidade, principalmente no que diz respeito ao amarelo das matrículas – que dão um certo ar de boulevard às ruas da nossa urbe – sentir-nos-íamos numa cidade deserta.

Lugares para estacionar, são mais que muitos. Trânsito não há. Carrosséis, já houve, para gáudio dos adultos e pesar dos petizes.

Até agora tudo parecia perfeito. Seria o mês ideal para trabalhar. As más notícias começam agora, para quem quer trabalhar, ou mesmo que não queira, o tenha de fazer. É preciso um orçamento para um qualquer trabalho, não dá… o senhor que os faz, já está de férias. E isso é para orçamentos. Porque para fazer mesmo, isso é que não dá. As férias estão à porta, as fábricas fecham na sexta-feira, hoje (quando escrevo) ainda é quarta, mas já não dá. Nem pensar. Isso já para não falar nas empresas que já fecharam mesmo.

Nas que estão abertas (?), índice de produtividade, zero. O povo ao pensar nas férias, pensa-se de férias.

Depois quando reabrirem as empresas, a primeira semana também é do género. É que, mesmo que haja vontade de fazer, é difícil porque há fornecedores que ainda não abriram. Um mesito inteiro em que produzir, é mentira.

Agosto em Guimarães...

A priori

Como utilizador frequente do troço da circular urbana de Guimarães, que foi sujeito a obras de melhoramento e subsequente aumento para duas faixas de rodagem em cada sentido, sinto-me na obrigação de, antes de mais, dar os parabéns pela obra.

Já fazia falta e ainda que as faixas sejam estreitas, antes assim.

Haja agora paciência e que os condutores vimaranenses se habituem a conduzir na faixa da direita, a não ser que estejam a ultrapassar.

O meu alerta vai, no entanto, para a saída que coincide com o fim da dupla faixa, no sentido Guimarães – Fafe. Quem dera que me engane, mas parece-me bem que muitos condutores que, ao irem na faixa da direita e quando se depararem com o fim da mesma e obrigatoriedade de saírem da circular, vão provocar acidentes.

É urgente sinalizar e fazer com que os condutores se apercebam dessa situação.

Seria tão bom que se conseguisse fazer isso, antes de se ter de o fazer a posteriori…

Como se diz podemos ter errado, em inglês?

Agora que as investigações da Polícia portuguesa apontam no sentido – que ninguém gostaria que fosse verdadeiro – de a criança poder ter sido morta, já voltam os jornais britânicos à carga.

Chamam-lhe perseguição aos MCcan, por parte da comunicação social portuguesa. Na minha opinião, mais não é do que medo de terem errado. Medo de que lhes possa ser dito que Portugal afinal não é o paraíso dos pedófilos, conforme as manchetes da altura. Medo de que afinal seja mesmo a polícia portuguesa a desvendar aquilo que a Scotland Yard não conseguiu.

Seria algo que custava muito engolir a tão pedante classe.

E quando for a doer?

Já não perdemos há não sei quantos jogos.

Seremos, provavelmente, os campeões da pré-temporada.

É altura de, já no próximo Domingo, frente ao Trofense, continuar nessa senda, mas agora a sério.

Até agora foi bom não perder, mas agora é que conta. Agora é a doer. Força!

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