sexta-feira, setembro 28, 2007

28 de Setembro de 2007

Como é bom ser vimaranense.

Como me sinto privilegiado por poder, de cada vez que regresso a casa, o fazer em Guimarães.

Assim à primeira vista, pode parecer o início lamechas de um texto em jeito de Selecções do Reader’s Digest. Podem muitos pensar até que esta é uma daquelas coisas que se pensa, mas que não se diz e nem muito menos escreve.

Mas é mesmo assim que me sinto de cada vez que regresso de alguma estadia prolongada fora da minha cidade. Mal chego à rotunda de Silvares, saído da auto-estrada e começo a dirigir-me para o centro, ainda que o caminho mais rápido para me dirigir a casa seja virar na circular, não resisto a subir a Conde Margaride e virar à direita para a Paio Galvão, seguir até ao fim da Alameda, contornar a Sra. da Guia, voltar ao Toural, seguir pela Sto. António e virar no Navarros de Andrade para o Largo João Franco. Após respirar o ar da Rua da Rainha e da Oliveira, sinto-me em casa.

Por estas e por outras, como é bom ser vimaranense.

As minhas aventuras no Alfa Pendular

Já aqui escrevi que, sempre que possível, viajo de comboio.

No princípio desta semana, em mais uma das (muitas) viagens a Lisboa, optei por voltar a viajar no comboio Alfa Pendular da CP. Permitia-me, na ida, recuperar uma horita de sono e no regresso, trabalhar um bocado, no conforto da carruagem com cadeira espaçosa e mesinha para apoiar o computador.

Influenciado por um spot publicitário que ouvira há algum tempo atrás numa estação de rádio, já que necessitava de ir a vários sítios diferentes na área de Lisboa, decidi pedir informações sobre um “pack” que incluía bilhete de ida e volta e carro de aluguer. Mal sabia eu que aqui começava mais uma história com muito de portugalidade. Uma daquelas que, na altura, me irritam, mas que depois, bem vistas as coisas, até acabam por ter alguma utilidade, já que são aqui relatadas.

Na linha de apoio ao cliente começa a odisseia. Para usufruir deste serviço – que supostamente é para quem vai com pressa e o expectável seria ter a viatura disponível mal saísse da estação – tem de se fazer uma reserva numa estação da CP. Pergunta natural: Guimarães? A resposta foi imediata. Em Guimarães não…

Para se reservar temos de ir a Braga ou a Camapanhã. Para alguém que preenche o espaço destinado ao distrito com Guimarães, ter de ir a Braga reservar um carro, parece gozo. Lá teve de ser. O pior veio depois.

A famigerada deslocação servia apenas para reservar. Pensava eu que serviria para os documentos serem enviados para a empresa de aluguer de viaturas, de maneira a que se simplificasse a vida ao cliente, mas não.

Ao chegar a Lisboa teria que preencher toda a papelada e voltar a fornecer todos os documentos. Uma viagem em vão. Um perfeito disparate, portanto.

A rever urgentemente pela CP.

Já agora… as operadoras móveis também poderiam aproveitar a “revisão” e rever a cobertura no trajecto Lisboa – Porto.

Se as chamadas telefónicas estão sempre a cair por falta de rede, tentar aceder à Internet por placa 3G é uma tarefa inglória. Uma autêntica anedota. Só à passagem pelas principais cidades é que há uma réstia de hipótese.

É a chamada terceira geração, mas a carvão.

Sobre a sala do porto (parte II)

Se não começasse este texto agradecendo os muitos telefonemas de apoio e concordância com a minha opinião, que me fizeram, relativamente ao assunto em epígrafe, seria ingrato. É muito bom saber que muita gente comunga do meu modo de sentir e viver o Vitória.

Mas devo também dizer que recebi um e-mail de uma pessoa que assina como presidente da tal “casa” que iria ser inagurada.

Por falta de tempo, não respondi ao e-mail, mas quem sabe, até o possa vir a fazer. Em privado.

Não aqui, no NG. Pelo menos eu não ando para alimentar egos. Aqui dou-lhe a mesma importância que a Direcção do FC Porto lhe deu. Cancelo.

Eu, para esse peditório, já dei que chegue…

Continuo apenas a achar que Guimarães tem mais encanto, vestida de preto e branco. Uma janela, uma bandeira! Sempre!

E isso, independentemente de inaugurações abortadas.

terça-feira, setembro 25, 2007

21 de Setembro de 2007

Sobre a sala do FC Porto

Antes de mais sinto-me na obrigação de dizer que não me agrada a ideia e que, se dependesse de mim, a tal pequena, descaracterizada e escondida casa nunca abriria. Se me perguntarem se gosto de ver Guimarães sem delegações de outros clubes, digo que sim, que gosto. Acho que é um pormenor – talvez de somenos importância, é certo – mas que acrescenta à nossa aura de indefectíveis, algo de ímpar a nível nacional.

E também não acho que, pelo facto de se abrir uma salinha do porto em Guimarães a influência portista vá aumentar e nem beliscar a força e implantação do Vitória. E nem muito menos pôr em causa a simbiose entre cidade e clube que é nossa imagem de marca.

É que a mim, felizmente, nunca me foi diagnosticado qualquer problema a nível das costelas. Foi coisa que nunca tive e que, aliás, não concebo sequer que se tenha.

O modo como eu – e os vitorianos a sério – vivemos o Vitória é de tal maneira intenso e absorvente que não deixa espaço para qualquer simpatia por outro qualquer clube – principalmente quando luta pelos mesmos objectivos que o Vitória. Para mim é, pois, muito difícil compreender que, alguém que se diz vitoriano e sócio conceba sequer ser sócio de outro clube. Esse é o caso do mentor da peregrina ideia de abrir essa coisa em Guimarães.

Se essa incompatibilidade é, na minha óptica, mais que notória ao nível de ser associado de dois clubes, então pensar sequer em abrir uma delegação de um outro clube, devia, na minha opinião, dar motivo a expulsão de sócio.

Então, vamos por partes.

Não me agrada a ideia. Acho que não passa de uma iniciativa exibicionista, equiparável à realização de uma parada gay em frente à sede do PNR ou uma tourada na casa de um dirigente da Sociedade Protectora dos Animais. Mandava o bom senso que não se fizesse. Com o Porto aqui tão perto e casas em concelhos limítrofes, conhecendo Guimarães, os vimaranenses e a sua ligação ao clube como conhece, parece-me que alguém está a comprar uma guerra com poucas hipóteses de ganhar. O Vitória tem na sua massa adepta pessoas com personalidades diferentes e diversas maneiras de tentar mostrar o seu desagrado. Se uma há, que consiste em escrever, outras haverá por exemplo, fazer como fizeram os portistas, altruístas e tolerantes que foram filmados nos Aliados a confraternizar com os adeptos do clube da luz, festejando em conjunto, fraternalmente e em sã convivência, o título dos segundos…

Devo dizer que sou frontalmente contra qualquer tipo de movimento violento que se venha a gerar contra a sala do porto. Não creio que assim se resolva o que quer que seja. Para além do mais, acho que se estaria a dar uma oportunidade para que os responsáveis por tal ideia se possam vir vitimizar e conseguir um pouco mais daquilo que, de facto, pretendem: protagonismo. Conseguir os tais quinze minutinhos de fama.

Para se combater eficaz e convenientemente este tipo de provocação, nada como mostrar, nessa mesma rua, a força do Vitória, apelando a todos os moradores das imediações que coloquem nas janelas bandeiras, pendurem cachecóis e tarjas.

E se não concordam, manifestem-se. Civilizadamente, mas manifestem-se.

(Soube quando já ia a meio do texto que já foram causados danos no tal espaço. Por uma questão de coerência, se critiquei os verdeufémios, não poderia deixar de dizer que não concordo com ataques anónimos ao património.

Não posso é ser cínico e dizer que estou surpreendido, porque não estou. Nem eu nem os promotores da iniciativa o dirão, se forem sérios.

Parece que já estou a ver… A comunicação social nacional, sempre tão célere quando lhes cheira a “sangue”, a vir a Guimarães fazer reportagens sobre os “incidentes” provocados pelos “hooligans”. E no final de contas, aquilo que poderia ser um escritório votado ao fracasso, conseguirá publicidade (muita) gratuita à custa do acto de alguns vitorianos.)

Chicos espertos

Se há coisa que me tira do sério são os chicos espertos. Ainda hoje, enquanto procurava um lugar para estacionar o carro, num parque bastante ocupado, depois de dar algumas voltas lá consegui.

Entretanto, quando me vou a dirigir para a saída, vejo um artista, direitinho a um lugar para deficientes (talvez o termo politicamente correcto não seja este, mas perdoem-me o coloquialismo). Chamo-lhe artista porque, ao sair do carro vejo que não tem qualquer problema e nem dístico na viatura.

Eu não sou polícia, é certo, mas não gosto que me chamem burro. E se eu andei mais de dez minutos à procura de lugar, alguém que estaciona no lugar onde eu poderia ter parado umas dez vezes e não o fiz por uma questão de civismo, está-me a chamar burro.

Subimos no mesmo elevador. Não resisti e perguntei-lhe se achava bem o quer tinha feito. Responde-me que só ia buscar alguém ao aeroporto. Estava a trabalhar, acrescentou.

Devo então depreender que eu ando a brincar…

Ou então que aqueles lugares, só deverão ficar reservados, caso a pessoa esteja em lazer. Está bem… É cada uma, que parecem duas,

E os verdeufémios?

Hoje vinha na imprensa em grande destaque notícia relativa ao “desmantelamento” de um grupo de extrema-direita. Ao que parece terão sido praticados uma série de crimes (insultos, agressões, posse de armas e distribuição de material nazi) por elementos (um dos quais Mário Machado, que ficou célebre por mostrar o arsenal em directo num telejornal) de grupos extremistas.

Nada contra. Se praticaram crimes, têm de pagar por isso.

A lei é para se cumprir? Sim! E a justiça é cega? Talvez… estrábica. Vê muito mal do olho esquerdo…

domingo, setembro 16, 2007

14 de Setembro de 2007

O gigante agressor sensível

É já a segunda vez que o Dalai Lama vem a Portugal. E pela segunda vez o Governo Português me envergonha. Voltamos a rebaixar-nos e a deixarmo-nos subjugar totalmente por um País com o qual não temos sequer relação próxima.

Da primeira vez que Dalai Lama veio a Portugal, arranjou-se maneira de, meio a medo, e propositadamente de acaso, encontrou-se com Jorge Sampaio no Museu de Arte Antiga, quiçá para que o sentimento de culpa não fosse tão grande. Tudo isto porque o embaixador da China achava ofensivo que Portugal recebesse o líder Tibetano. O Tibete, que, convém que se diga em abono da verdade, foi invadido pela China há mais de 50 anos. Se eu fiquei envergonhado quando vi Jorge Sampaio a receber a oferta do Dalai Lama, imagino o que não terá sentido o então Presidente da República.

Para que se entenda melhor, seria quase como se a Indonésia voltasse a invadir Timor e Xanana, no exílio, não pudesse ser recebido por um membro do governo Português, porque Jacarta não gostaria. De coerência estamos falados. Olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço.

O que está aqui em causa é que o agressor ainda se acha no direito de impor que se vote ao ostracismo o agredido. E nós (ou pelo menos o governo) embarcamos nisso.

Mas a vergonha maior senti-a aquando da entrevista ao Dalai Lama à sua chegada a Lisboa.

Disse ele que esta pressão da China não é nada de novo, mas que de maneira nenhuma podia transformar-se no mais importante da sua visita.

Que grande lição de humildade. O discurso da bondade bate aos pontos a vergonha da subjugação ao falso ofendido gigante.

Nem sabia onde havia de meter a minha cara. A sorte é que vi na televisão.

Novo divertimento nacional

O caso Maddie está de tal forma complexo que, para não parecer apenas mais um idiota a opinar sobre assuntos para os quais não está minimamente habilitado (sim, porque ver o CSI não nos torna especialistas em investigação criminal, ou medicina legal) acho que vou esperar pelas conclusões da investigação da PJ.

É que este é o novo divertimento nacional. De repente todos os portugueses sabem decifrar os gestos dos McCan. A frase mais ouvida deve ter sido “Eles nunca me enganaram”. Todos os portugueses, de repente, afinal sabiam desde a primeira hora que os pais eram os principais suspeitos.

Somos um País de Holmes, Poirots e Colombos (não por parte do Cristovão, mas sim do outro, o da gabardine). Afinal eram mais de dez os que viam o programa do saudoso Varatojo.

Do tuga “anónimo” interpelado na rua que opina de cátedra, como se fosse esse o seu metier, ao tuga “célebre” mais (o director do Expresso) ou menos (um ex-inspector da PJ que, perdoem-me, não me lembro do nome) apalermado que fala no “Prós e Contras”, todos falam sobre isto como se tivessem informações de que mais ninguém dispõe e dotes premonitórios que só não usaram porque não quiseram. Exigia-se mais comedimento. Especialmente de figuras que até gozam de algum prestígio, como são Moita Flores e José Miguel Júdice.

É que, se a uma cambada de desocupados que “porque o tempo não estava bom para a praia” foram para a porta da Polícia Judiciária de Portimão “ver os ingleses”, não será com certeza muito o que se poderá exigir, nos casos supracitados assim não será.

Triste espectáculo este. Os mesmos que há pouco iam à Praia da Luz em romaria, para “confortar” os senhores ingleses, são os mesmos que agora, se puderem até atiram uma pedrita.

É a alternativa ao shopping. Com a vantagem de que, não havendo nada para comprar, não se corre o risco da Maria gastar dinheiro.

Se fosse livro, poderia chamar-se Portugal, Século XXI: retrato de um país que não sabe o que fazer nos seus tempos livres ou a alegria de um triste povo.

Como se devia (sempre) cantar o Hino

Que pena tenho de não poder anexar aqui no NG um vídeo, nem colocar um link para o youtube.

Como gostaria de partilhar convosco esta réstia de são patriotismo.

Para além de o poderem fazer na versão online desta coluna em http://colunacomvistasobreacidade.blogspot.com, tentarei, da melhor maneira que sei e posso, descreve-lo.

Início do jogo do campeonato do Mundo de Rugby entre a Escócia e Portugal. Um grupo amador de bravos, de várias profissões e proveniências, após uma épica campanha de apuramento, chega, de facto, a ter a honra de representar a Pátria.

Enquanto se ouve a Portuguesa, uns matulões na casa do metro e noventa de alto (e de largo) barbas por fazer, parecem meninos em êxtase, gritando, com sentimento e orgulho a letra do Hino.

Parecem meninos no primeiro dia de aulas. Saltam de emoção, abraçados. Vêem-se lágrimas de alegria a escorrer por rostos cobertos de viris pelos faciais.

Juro que já vi o vídeo várias vezes e nunca consigo deixar de me emocionar.

Há duas semanas atrás disse que faria muito bem aos futebolistas um estágio com jogadores de rugby, para ver se aprendiam algumas coisas.

Juntem lá mais estas: Aprender a cantar o hino e a sentir ORGULHO em representar Portugal.

Força Lobos! No próximo encontro vão defrontar os All Blacks. Nem preciso de pedir que respeitem o haka, porque como verdadeiros patriotas que são, sabê-lo-ão fazer com brio e magnanimidade. Como verdadeiros portugueses!

Eu, por mim falo, estou orgulhoso de vós! Cada vez mais, como gostaria que houvesse um clube de rugby em Guimarães…

segunda-feira, setembro 10, 2007

ORGULHO !!!

domingo, setembro 02, 2007

31 de Agosto de 2007

A teoria da evolução, mas ao contrário

Ainda que o Verão teime em andar arredio cá de Guimarães e por reacção as temperaturas não sejam aquelas a que Agosto nos habituou, o ritmo biológico altera-se e quase naturalmente apetece (pelo menos a mim) deitar mais tarde.

Numa dessas noites de insónia, num natural movimento de zapping, citando Albarran: o horror!

Toca a Ganhar, chama-se a coisa com que me deparei. Essa coisa é um programazinho execrável que passa de madrugada na TVI.

Apresentação tristemente confrangedora. Se me dissessem que aquele programa era de uma qualquer rádio local, eu não acreditava. Acredito que uma pessoa com tal falta de jeito, nem nos primórdios das rádios pirata era aceite. Como é possível? Um programa em directo, apresentado por uma menina que ficou famosa para o público em geral, quando participou num Big Brother e para um exigente público masculino, num ensaio fotográfico para uma revista. Nem à-vontade, nem imagem (decote por si só não conta), nem piada. E ainda por cima, num programa com um interesse tão reduzido, não dava mesmo para encontrar uma apresentadora, cujo vocabulário fosse superior a 50 palavrinhas, mais coisa menos coisa?

Joaquim Agostinho, Carlos Cruz, Fialho Gouveia, Júlio Isidro – na prateleira - e goste-se ou não - Carlos Ribeiro, Teresa Guilherme, Júlia Pinheiro e agora Liliana Aguiar… O que está mal nesta sequência? Regredimos?

Com tantos e tão bons comunicadores, não haveria ninguém mais qualificado? Eu sou a favor de se dar oportunidades, mas isto parece-me exagerado. A moça até pode querer, mas ela nem para telefonista tem grande aptidão – pelo modo como se dirige aos participantes, vê-se a milhas.

Tudo bem que àquela hora, devo ver o programa eu e mais três pessoas, que são familiares da menina… mas mesmo assim, a rever.

Há profissionais da área encostados. Gente competente, alguma até já com provas dadas. Deve ser difícil para quem está “na prateleira” ver quem lhes tira o lugar. Deve revoltar.

(este texto já estava escrito há algum tempo. Entretanto, o horror piorou. Dantes era só nas noites de semana, agora é todos os dias… a coisa deve estar a ter sucesso, porque a SIC também já lançou a contra-ofensiva. Moral da história: devo ser eu que estou mal.)

Força Lobos

Nunca o escondi e já por algumas vezes o referi aqui.

O rugby é dos meus desportos de eleição. Um desporto simultaneamente duro e cavalheiresco, sem as efeminadas quedas provocadas pela deslocação do ar, tão em voga no futebol luso – aliás acho que qualquer futebolista devia fazer uns treinos de rugby para aprenderem a não se atirar para o chão por tudo e por nada.

Adorava que o Vitória pudesse um dia ter uma equipa de rugby. Enquanto tal não acontece, as minhas atenções vão exclusivamente para os Lobos. A Selecção Nacional. O grupo de bravos, comandados por Tomaz Morais que conseguiram o feito único de se apurarem para a fase final do Campeonato do Mundo de Rugby, onde vão estar “só” os nomes que se associam naturalmente a qualquer competição de rugby: Inglaterra, Nova Zelândia, África do Sul, Escócia. Imagino que deva ser um sonho para os amadores portugueses.

Se fosse comigo, seria por certo um sonho. Então, começar logo a ver ao vivo e a cores o Haka (saudação inicial dos neozelandeses) deve ser espantoso.

Seja qual for o resutado final, os nossos já estão de parabéns.

Café depois da onze da manhã

Será que sou eu o único que acha estranho, hoje em dia, não se poder tomar café depois das onze da manhã, na esmagadora maioria dos cafés de Guimarães, sem se sair com um intenso cheiro a comida na roupa?

Serei só eu a achar desagradável tomar café, de manhã, e ter de levar com o cheiro a refogado? Não haverá distinção legal entre restaurante e café? Qualquer café pode servir refeições? Ao entrar num restaurante ou snack já sabemos o que nos espera. O problema é que agora qualquer café tem refeições. O que não deixa de ser complicado, para quem tem restaurantes. O investimento e as exigências para ter um restaurante aberto são de tal maneira onerosas que a última coisa que precisavam era da concorrência de casas cujas exigências legais são muito menores, logo com menores custos, podendo por isso praticar preços impossíveis para um restaurante. Mas isso são contas para serem feitas pelos profissionais do ramo e entidades fiscalizadoras.

A mim, o que me incomoda é mesmo o cheiro a comida na roupa, a meio da manhã e ter de misturar o aroma do café com o cheiro a estrugido.

Cereal Killers

Dei por mim esta semana a interrogar-me seriamente se devia, na passada semana, ter dado destaque aos verdeufémios. Se calhar caí na esparrela e dei-lhes exactamente o que eles queriam: protagonismo.

Volta e meia o cronista também se depara com dilemas como este.

Que pioram a cada vez que vejo aquele palhaço do Gualter Baptista, que já devia estar preso, a desdobrar-se em entrevistas, inchado como um peru…

Acho que, para mim, o assunto morreu. Agora, sobre isto, só para criticar a – pelo que se viu até agora – previsível inacção da justiça.

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