domingo, janeiro 13, 2008

11 de Janeiro de 2008

A coluna este ano começou bem

Para gáudio de alguns, esta página na semana passada saiu sem a minha foto. Começou bem o ano. Na primeira edição de 2008 do NG, escrevi uma coluna irrepreensível. Nem um único erro ou gralha. Limpinho. Pudera…

Pois é, o trânsito voltou a fazer das suas. Em mais uma das minhas viagens por este “imenso” Portugal, um acidente na A1 – a auto-estrada que dá a sensação de ter mais troços com obras de alargamento do que vias com largura de auto-estrada a sério – aliado ao dilúvio que se fez sentir, fez com que não conseguisse escrever o texto. Aos meus leitores, as minhas desculpas.

David Fonseca

Tinha deixado aqui a promessa de vos contar como foi o concerto de David Fonseca no São Mamede. Ainda que com uma semana de atraso, cá vai.

Esta foi uma noite que, para mim, representava duas estreias, já que nunca tinha visto David Fonseca a solo e nem tinha ainda ido ver o São Mamede depois de reaberto. Começo pelo segundo ponto.

Pelo que pude constatar – já que cheguei, para variar, em cima da hora e subi as escadas que dão acesso àquilo a que se chamava tribuna e agora se chama 1º Balcão – achei bem conseguida a redecoração e o novo conceito dos pisos superiores do espaço interessante. Parece ser um excelente sítio para uma noite agradável.

Tentando descrever, muito resumidamente, para que quem conhecia o (Cinema) São Mamede e ainda não tenha tido oportunidade de lá ir, subindo pela porta da direita, chegando ao primeiro piso, contrastando com o piso e paredes escuras, uns sofás de design moderno dão um colorido à iluminada q.b. sala. À direita da sala, colada às escadas que dão acesso ao piso superior, está o DJ (onde outrora havia um carrinho de pipocas) que, pelo pouco que ouvi, presenteia os presentes com um chill-out muito agradável. A caminho do antigo bar, naquele recanto à esquerda da entrada da sala de espectáculos, está agora o Bar (a maiúscula foi propositada), um balcão comprido e ao comprido da tal sala.

No piso superior, mal acaba de se subir o último vão de escadas, está um balcão e uma estante com exposição de livros, em jeito de livraria.

De realçar o cuidado que houve para com os deficientes, estando o espaço dotado de um elevador.

Até agora a apreciação tem sido bastante positiva. A nota negativa vai claramente para as cadeiras. Ou melhor, para o espaço entre elas. Esperava sinceramente que, aquando das obras de remodelação tivesse sobrado algo para a eliminação de uma fila de cadeiras. Principalmente em concertos onde apeteça dançar sentado. Não dá mesmo jeitinho nenhum.

Em relação ao concerto, gostei. Acho David Fonseca um excelente profissional, interagiu (e brincou) muito com o público, fez umas covers engraçadas, sempre com muito profissionalismo, mas deixando transparecer o gozo enorme que lhe estava a dar aquela performance.

E isso reflectiu-se no tempo de concerto. Deu a sensação de que o tempo dedicado a encores – prolongamento - foi quase tanto como o de alinhamento – tempo regulamentar, o que num artista com um registo tão marcado como é o caso, acabou, na minha opinião, por ter sido um grande concerto, quiçá um pouco grande demais.

Mas que temos artista, não há dúvidas.

E no José Cid, lá estarei.

E o burro sou eu?

Nesta quadra festiva, com algum tempo para brincar com o meu filho, dei por mim a pesquisar no baú das recordações jogos de Playstation antigos.

Encontrei um que, salvo erro, era o primeiro da série Pro Evolution Soccer, que deve ser “só” o mais popular jogo de futebol.

Como quase sempre, escolhemos a Selecção Nacional Portuguesa para jogar. Eis que surge alinhada a equipa das quinas, vestida com um dos mais feios equipamentos de que há memória.

Quim, Dimas, Abel Xavier, Couto, Jorge Costa, Vidigal, Paulo Bento, Sérgio Conceição… entre outros.

Lembrei-me então da arrogância de Scolari e apetece-me dizer que com alguns destes nomes, qualquer um era ruim… qualquer um era burro.

Difícil era fazer lagosta com bacalhau.

Diz que é uma espécie de exagero

Sigo os Gato(s) Fedorento(s) desde a SIC Radical. Acho-os, neste momento, os melhores humoristas nacionais. Acho-lhes piada.

Mas daí até à RTP, num mesmo dia, dedicar dois programas inteirinhos ao que tinha sido o programa de noite de fim de ano do seu canal 1, parece-me uma espécie de exagero.

Tesourinho horripilante

José Castelo Branco no Domingo à tarde a cantar na SIC

E pelos vistos já o tinha feito na noite de passagem de ano. Deprimente. Horrível. Escabroso. Horripilante. Faltam-me adjectivos. Só visto. De fugir.

Mas a culpa nem é dele. É do anormal – só pode ser – que deixa um anormal fazer uma anormal figura daquelas em horário nobre. Venha mais um canal. Depois de estes terem batido no fundo, pior não pode ser…

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