21 de Dezembro de 2007
A maior bandeira do Mundo (ainda o Guiness)
Insistem em dar-me matéria-prima para esta secção. E eu agradeço. E desta vez, a ideia nasceu cá.
A Associação Amigos do Vitória propõe-se a fazer a maior bandeira do mundo, com as faraónicas dimensões de
Assim de repente, como quem não quer a coisa (ainda que seja sobejamente conhecido o meu fetiche pelo nacional-guinessismo, que redunda sempre em tentar ser o maior em alguma coisa) desta vez, só precisava aqui de ajuda num problema, de áreas e geografia. É que parece-me que 120m x 60m deve dar qualquer coisa como 7200m2.
Com uma rápida pesquisa na Internet, encontrei algumas informações relativas à maior bandeira do mundo. Quase todas elas referem uma iniciativa levada a cabo em Masada – para celebrar 50 anos de relações diplomáticas entre Israel e as Filipinas – que juntava as bandeiras dos dois países numa "hiper-mega-super-florilélica-bandeira" de quase 40000m2.
Até aqui nada de muito difícil. Não vou perguntar como é que uma bandeira com pouco mais de sete mil metros quadrados pode ser a maior do mundo, quando já existe uma cinco vezes e meia maior. Parto do princípio que a organização rectificará as medidas em função das necessidades e as primeiras medidas avançadas, apenas o foram para aquilatar do apoio que a iniciativa recolheria.
A dificuldade é mesmo perceber onde é que a associação organizadora vai pôr a bandeira.
É que em Masada, fizeram-no no aeroporto. E mesmo assim não conseguiram esticá-las na totalidade. E Guimarães, que maçada, não tem sequer aeródromo. Assim, como quase tudo aquilo que se tem vindo a discutir neste país, também neste assunto a dúvida subsiste:
Na Ota ou em Alcochete? É que na Portela+1 não deve dar…
Emplastros encartados
Contam-se pelos dedos de uma mão as entrevistas a políticos, onde não aparecem os emplastros na fotografia. Umas vezes jotinhas, outras autarcas atrás dos ministros, chefes de governo atrás de presidentes de comissões, mas sempre seguindo a lógica de serem subalternos, em bicos de pés, atrás do “chefe” que lá vai falando, com ar enfadado de quem sabe bem a figura que aqueles penetras vão fazendo. Mas eles não desistem e quando são mais que um, tenho a certeza que nas costas do chefe se trava uma luta fratricida pelo melhor plano…
Então quando são inaugurações, até se atropelam.
Impressionante
Estive no Dragão. Bom jogo, aberto. Futebol entretido. Entramos em campo a querer discutir o resultado e chegamos a conseguir, futebolisticamente, ter um resultado favorável como sendo o mais provável. Não fora o remate de Ghilas ao lado e a sobre-humana defesa de Helton e teríamos tido vantagem no marcador (os dois falhanços do Porto já lá iam).
Se futebolisticamente demos luta e perdemos, já nas bancadas, mesmo em inferioridade numérica, demos goleada.
Grandes adeptos que nós temos. Adeptos que entram no Dragão com a mesma postura que o fizeram em Gondomar ou nos Olivais. De peito feito. Para ganhar. Sem medo e muito menos elevando o adversário à categoria de invencível. É apenas mais um adversário. Com quem já perdemos, empatámos, mas também a quem já ganhamos. E a quem nada devemos. Muito menos vassalagem.
Nem nós temos de entrar com deferência nem o Porto tem de entrar com a arrogância de vencedor antecipado. Respeito, sim. Desde que de parte a parte.
Mais que isso, não. Nunca.
Aqueles três mil encarnam o verdadeiro espírito conquistador das nossas gentes e encheram de orgulho a família vitoriana. Foi impressionante!
Feliz Natal
Aproveito este meu último texto antes do Natal para desejar um Santo e Feliz Natal a todos os meus leitores. Muito obrigado pela vossa preferência e paciência. E já agora também ao NG e a todos os seus colaboradores, que tantas e tantas vezes têm de esperar pelo meu texto para poderem ir jantar (como está a acontecer hoje).
Não fossem vocês e com certeza não teria ânimo para semanalmente partilhar algumas inconfidências e disparates, tentando meio a brincar ir dizendo algumas coisas sérias. Muito obrigado.
Tudo de bom para as vossas famílias.
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