quinta-feira, maio 15, 2008

09 de Maio de 2008

O confrade Pinto Monteiro

Vou falar-vos acerca da confraria-geral da República…

Poderia muito bem começar assim este texto. É que parece que definitivamente estamos fadados a não ter grande sorte com a postura do Procurador-geral da República em Portugal.

Não nos bastava termos tido um Souto Moura que, na minha humilde opinião, vulgarizava o cargo, de tantas vezes que gostava de se ouvir a falar sobre o estado da justiça e o andamento de processos e timings para terminar investigações, fosse em que circunstância e lugar fosse agora temos que “levar” com um Procurador-geral da República que acha pertinente prestar declarações sobre a justiça em Portugal, trajando de confrade de uma qualquer confraria, à saída (presumo que se fosse à entrada não teria falado) de um qualquer convívio enólogo, depreendo eu …

Será que não há noção do ridículo? Não haverá ninguém que lhe diga que não fica bem a alguém no cargo que ele ocupa comentar assuntos da maior responsabilidade, com vestes que, são engraçadas numa prova de vinho verde, mas fazem cair em desgraça quem, ridiculamente de barrete enfiado, dá entrevistas às televisões sobre o estado da justiça em Portugal.

Terror na auto-estrada

Este era o título de uma reportagem do jornal Record.

Devo dizer que, por princípio, sou contra a violência. Principalmente a violência dos covardes que, em bando, são heróis, mas no um para um, se revelam aquilo que são.

Então quando a violência consiste em atirar pedras a quem não se pode defender, repudio veementemente.

Repudiei quando no estádio do mar fizeram isso a adeptos nossos num jogo amigável, ferindo inclusive familiares de atletas do Vitória;

Repudiei quando apedrejaram autocarros com adeptos nossos nas rotundas do concelho de Matosinhos, após o jogo da época passada;

Repudiei quando agrediram adeptos nossos em jogos de voleibol e obrigaram inclusive à interrupção do jogo.

Já é muito repúdio junto.

Ainda que lamente, como é lógico, que tenha havido objectos arremessados contra autocarros com adeptos do leixões, acho que os problemas de insegurança vividos nas imediações do estádio do mar, onde a polícia não tem um décimo da facilidade em levantar o bastão aos adeptos da casa que se vê, por exemplo no nosso estádio, levaram a que eles se sentissem de tal modo impunes que, pensando-se ainda em campos e contra clubes da IIB – o seu habitat natural – foram provocando, julgando-se rivais de quem nunca o foram nem nunca serão.

Quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele e aquele tom imaculado dos entrevistados só poderá convencer os mais distraídos. Foram tão convincentes como o Simão Sabrosa a fazer de conta que sabe dizer paradoxo, no anúncio radiofónico da GALP…

Que se punam os prevaricadores como foram então punidos os agressores dos nossos adeptos.

Um sonho

Uma arbitragem isenta (vide sem faltas inventadas, golos mal anulados, penalties por assinalar ou agressões sem punição conveniente).

O Vitória ganha. O Sporting perde. O Benfica tanto me faz. E já agora, o Leixões desce.

E a musiquinha. E as estrelinhas no meio do relvado. Não quero acordar. Nunca mais é segunda-feira.

O meu programa favorito

Agora sou “do trio d’ataque” desde pequenino.

Ainda que possa ser sol de pouca dura e que o João Reis tenha dito algumas vezes Guimarães em vez de Vitória, ver o nosso Vitória representado comme il faut, deu-me um grande gozo. Passo a passo nós chegamos lá!

Obrigado RTP por reconhecerem que aquele é o nosso lugar.

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