25 de Agosto de 2006
Orgulho
Há duas semanas atrás vivi um dos dias mais importantes da minha vida associativa. Vida essa que já não é tão curta quanto isso…
O Torcatense, clube do qual sou dirigente e ao qual estou ligado umbilicalmente, muito por “culpa” do meu pai que dedicou muitos anos a esta causa, inaugurou o seu relvado. Após um ano de mandato, a direcção que “pegou” no clube na II Divisão Nacional e sem campo relvado (obrigatório) onde jogar, tendo terminado a época e o plantel recebido integralmente o que lhe fora prometido, depois de uma desgastante época a treinar e jogar em campo alugado, consegue relvar o seu campo de jogos. Mesmo em tempo de “vacas magras” em Sta. Clara – mesmo não sendo, parece que é sempre assim, o rigor, quando chega, parece de propósito para nós – e subsequente míngua de subsídios. Lá teremos que inventar receitas e pedir ao edil que nos ajude nessa invenção.
Toda a Vila está de parabéns. Toda a direcção está de parabéns. Mas o
No jogo de inauguração recebemos o Vitória, o meu clube de coração e também de (quase) todos os torcatenses. No Arnado. Relvado. Coisa linda. Só imagino o orgulho de todos aqueles que devido às agruras da vida tiveram de emigrar – e
Justiça
A 5 dias do início dos campeonatos nacionais de futebol, voilá, golpe de teatro.
Uns meses depois do que devia ter sido, mas ainda assim uns anos antes do que costuma ser comum na justiça, decide-se que afinal Gil desce, Belém sobe.
O problema já foi amplamente debatido e todos os argumentos a favor e contra mais que esgrimidos. Sinceramente, não estou muito preocupado com isso. Estou-me a marimbar. Tanto me faz. Barcelos era mais perto, mas em contrapartida no Restelo a vista é bem mais bonita. Um fica perto da Casa Amarela, o outro dá para ir comer uns pastéis de nata… Resumindo, é-me totalmente indiferente.
A única justiça de que eu quero saber este ano é a que tem de ser feita aos sócios do Vitória. Vitória na 1ª, de onde nunca devia ter saído.
De resto, com o mal dos outros, posso eu bem.
Retorno
Fiquei feliz com este meu regresso aos escritos aqui no Notícias. Neste momento, aliás, se eu fosse uma campanha lançada pelo Departamento de Marketing do Vitória, diria “estou feliz porque estou contente”.
Estou contente por já vários leitores me terem abordado com sugestões. Com comentários. Na rua e por e-mail.
Não me vou pôr com coisas do género, não ligo nada a isso… eu não quero saber se me lêem ou não… eu quero mesmo é dizer o que tenho a dizer. Não vou em ondas de politicamente correcto.
Para isso escrevia em casa. Se fosse só para mim, se não me importasse com o que os leitores pensam dos meus escritos, não faria sentido opinar num semanário. Escrevia um blog e não dizia a ninguém o seu endereço.
Mas não faz muito o meu género falar sozinho…
Gosto que o façam. Gosto disso. Gosto mesmo. Gosto quando fico a saber que me lêem. Quando me dizem que me lêem. Primeiro porque fico a saber que lêem. Segundo porque me lêem a mim. Numa altura de imediatismo, de Internet, na era do digital, saber que ainda há quem tenha paciência para perder uns minutos com aquilo – quantas vezes umas ideias que até eu tenho dificuldade em perceber – que aqui debito, em formato papel, é bom. É essa a principal motivação para aqui colocar os meus pensamentos. Mandem e-mails, sugiram, critiquem. Ao saber que sou lido, dá-me alento para continuar.
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